NOIVACTION (Foto Ale Haro)

Alguma manhã de Domingo de Agosto de 2006.
Couve-flor minicomunidade artística mundial.

Essa ação dispensa maiores comentários.

O dito software do namoro.

Vamos lá: aquele assunto piegas, chato e urgente.

Acreditar na eficiência do cupído, com sua flecha violenta, sagaz e abrupta não me deixa de fora do grupo daquelas pessoas que vieram de fábrica sem um software importante: namorar.

Me sinto um cara apaixonado (pelos amigos, família, trabalho e tantas outras coisas...) mas isso nunca se materializa em forma de "relacionamentos íntimo-afetivos". Caralho... pq será?

Cadê a minha parte nesse universo de dicussões de relacionamento, noites dormindo juntinho, dias suspirando, e blá, blá, blá?

Puta merda, quanta cafonice a minha.

Dionísio VENHA ME SALVAR!

Definitivamente não sou homem, não sou mulher, não sou nada que seja assim tão fácil de descrever. Ou pelo menos não quero ser.

Quero ser guerreiro, criança, piada, dançador, cagado no maiô (as vezes cagada...), gritante, chorante, vocalista de banda de qualquer coisa, musa do carnaval, intelectual indispensável, amante inquestionável, agente impossível, de amor e de ódio, de guerra e de paz, de fúria e de mãos que acariciam.

Porra Apolo... ME DEIXA SER MAIS QUE UMA COISA SÓ?

Em geral a humanidade ocidental aceita numa boa que você (com todo seu equilibrio, sensatez, polidez, senso de justiça e toda essa lista inexorável de qualidades racionalizadas e sobre a razão) saia sempre vitoroso do embate co meu parceiro Dionísio.

Pois eu fico do lado de cá: me emocionando, gritando, exagerando, amando muito, bebendo vinho e sentindo muito prazer ao lado de Dionísio. Eu escolhi viver.

Mais um começo. Pra deixar bobagens bem longe.

To aqui, começando espaço novo.
Poética, ética, estética e o escambau. Tudo começando novamente.
O blogg antigo fica esquecido, tá?

É esse Ricardo aí que tá aqui agora.